O pioneiro da Inteligência Artificial (IA), Geoffrey Hinton, conhecido como o “Padrinho da IA”, alertou recentemente sobre os potenciais perigos que esta tecnologia emergente pode trazer para a economia mundial. Segundo Hinton, o avanço da IA poderia intensificar a desigualdade econômica, levando a perdas de empregos e aumentando lucros para as empresas que a dominam.
A IA tem sido vista por muitos como a última esperança para uma economia sobrecarregada por anos de má gestão financeira. No entanto, Hinton argumenta que essa visão otimista pode ser mal orientada. Em vez de ser uma salvadora, a IA pode aprofundar ainda mais os problemas econômicos existentes, criando um abismo ainda maior entre os ricos e os pobres.
A introdução de ferramentas alimentadas por IA em várias indústrias tem alimentado essa preocupação. Um exemplo recente é o lançamento do Trip.Planner, uma ferramenta movida a IA projetada para ajudar os usuários a criar planos de viagem personalizados. Embora tal inovação seja sem dúvida benéfica para os consumidores, ela também pode levar à perda de empregos na indústria de viagens, à medida que os agentes humanos de viagens são substituídos por algoritmos de IA.
Essas preocupações ecoam sentimentos expressos por figuras como o Papa Leo XIV, que expressou preocupação com os riscos da tecnologia, particularmente a IA, e sobre as relações online substituindo as humanas.
Apesar dessas preocupações, o desenvolvimento e a implementação da IA continuam em ritmo acelerado, com muitas empresas investindo pesadamente na tecnologia. Para investidores interessados, algumas ações de IA estão chamando a atenção e podem valer a pena acompanhar.
Em suma, enquanto a IA tem o potencial de trazer benefícios significativos em termos de eficiência e personalização, é crucial que os formuladores de políticas e as empresas considerem as possíveis implicações econômicas e sociais. Afinal, uma tecnologia é tão benéfica quanto o uso que fazemos dela.
 
								